domingo, 9 de novembro de 2008

Eu e a política...

Em uma aula de publicidade e progaganda (cadeira obrigatória, mas meus passos seguirão no jornalismo) devido há alguns trabalhos atrasados, não só por causa da campanha mas também porque não sou chegado em publicidade (com todo respeito aos colegas dessa área, muitos meus amigos, mas não é uma área que gosto). A professora logo falou: é a "Mardita da política" que ocupou teu tempo, brincadeirinhas a parte mas creio que ela gosta tanto de política quanto eu de publicidade.

Com quinze anos eu já falava sobre política e já demonstrava interesse por essa área. Em uma festa de família em 2002 em Ijuí, eu e meu pai conversamos com o prefeito da cidade, pessoa influente na política, ex-deputado e diversas vezes prefeito desse município, Valdir Heck, vendo o quanto eu falava com gosto de política, logo me convidou para que assim que fizesse 16 anos e fizesse o título, me filiasse ao PDT, eu agradeci e não descartei a idéia mas deveria pensar mais nos outros partidos também, fora que já naquela época era um grande crítico as administracões do PDT em meu "torrão natal" (sempre quiz usar essa expressão, até um tanto poética), Novo Hamburgo, quanto na cidade onde moro, Farroupilha.

No ano em que completei 16 anos, 2003, comecei a pensar qual sería o escolhido, PDT definitivamente estava descartado, PMDB embora era o partido de meus avós, era um partido o qual eu não me alinhava e ainda não me alinho muito devido a ser comandado pelos caciques lá do nordeste, Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros e outros. Aqui em Farroupilha eu era crítico a muitas coisas na administracão do PMDB na época embora era a que mais me simpatizava tanto que votei nela para continuar em Farroupilha. Não avaliando uma fila enorme de partidos...afinal são 29 ao todo em nosso país, me decidi pelo PSDB, me identifiquei com os ideais, a social-democracia, com os líderes partidários que me orgulho de comandarem esse partido, FHC, Serra, Alckmin, os saudosos Mário Covas e Júlio Redecker e com o quando o partido fez para a melhoria desse país.

Em 2004 me filiei pela internet, fui o segundo filiado por "meios eletrônicos" aqui em Farroupilha, eles logo passaram as informacões ao partido no município, que recém estava surgindo e uma semana depois recebi um telefonema do Jonas Tomazini, meu grande amigo hoje, me convidando para maiores participacões, com ele e com a executiva municipal comecei a participar daquele ano de reuniões, palestras e logo na campanha a prefeitos e vereadores. Foi um campanha interessante mas em 2006 foi mais empolgante, campanha a deputados estaduais e federais, governadores e presidente, senador, em 2006 acompanhamos a governadora em eventos quando ela era deputada federal e nem estava entre os candidatos que realmente o pessoal achava que iriam estar a frente. Nas pesquisas estava sempre em última, só um instituto apontava ela como primeira colocada jáo no primeiro turno. Nesse ano que tivemos mais proximidade com ela a ponto dela almocar um dia conosco em Farroupilha.

E o que dizer desse ano então? para falar a verdade as vezes me sinto meio perdido, estudo em Novo Hamburgo, passo finais de semana em Farroupila, sou representante dos alunos na Feevale também em Novo Hamburgo, lá nasci e me criei, mas morei treze anos em Farroupilha e aqui tenho mais amigos, lá mais conhecidos, porém nem todos que estudam na Feevale moram em Novo Hamburgo, na verdade a maioria é de fora, bem, sei que já tinha idéia que poderia ser candidato. Assim transferi ainda ano passado meu título para Novo Hamburgo e comecei a participar por lá. Esse ano então surgiu o convite e logo aceitei. Meu pai nunca gostou de política mas me deu muito apoio nessa época, apoio financeiro e psicológico. Tive alguns erros na campanha como por exemplo não ter investido em propaganda, mas enfim, visitei 515 famílias, mande mais de 3.600 cartas com os históricos das famílias e fiz 374 votos, sendo bem sincero, no comeco esperava mais, porém para um jovem de 21 anos que esteve tanto tempo fora de Novo Hamburgo, foi uma boa votacão.

Agora o objetivo é comecar a trabalhar em cima da campanha de 2012, onde? continuar em Novo Hamburgo? comecar em Farroupilha? ainda restam dúvidas quanto a isso, porém tudo indica que em 2012 eu novamente serei candidato, pelo espaco que conquistei nesses 5 anos de partido, tenho oportunidades em ambos os municípios e o aval do partido, o jeito é trabalhar nesses quatro anos, estudar e esperar chegar a época mas com a certeza que uma eleicão se comeca no momento que a outra acaba.

Continuar a escrever...

Tanto tempo que não atualizava esse blog, tenho muito a escrever e sobre tudo! afinal esse é o meu blog...embora quase ninguém o lê porque eu também não o indico, hehe, mas gosto de escrever não um pouco sobre tudo, sobre temas mais interessantes que estão a maior parte do tempo em meus pensamentos, política, história, genealogia, línguas, filatelia, mensagens, psicologia, jornalismo, enfim...escrever e escrever...vamos ver se manterei um ritmo, comecarei escrevendo e com alguma faltas em acentos e cecedilhas devido a esse teclado norte-americano um tanto diferente...ao menos melhor que o teclado alemão, eles nem sequer usam tremas...postarei o meu perfil de orkut já que ali há mais uma apresentacão sobre minha pessoa, escrito é claro...por mim!

Sou brasileiro sim, com muito orgulho!

Uma coisa que nós brasileiros somos campeões é em criticarmos quase tudo em nosso país. Temos sim muita coisa pra criticar, o tráfico de drogas, a falta de informação do povo, a corrupção na política..., mas pensamos um pouco na situação de nossos vizinhos, Paraguai, Bolívia, Equador, com problemas ainda mais complexos que os nossos e também no primeiro onde há muitos problemas, muitos dos quais nem ficamos sabendo.

Citarei alguns deles, em 2006 estive em Portugal, país muito bonito e tudo mais mas porque metade da população de portugueses natos mora fora de Portugal? Lá criticam muito os estrangeiros, mas quase fui assaltado por três lisboetas, portugueses natos. E me desculpem os portugueses, mas nossa indústria dá de dez a zero na deles.

Os alemães por exemplo são extremamente lógicos, tem uma mente aberta em diversos aspectos mas se você não os entende, muitos não farão questão de lhe entender. Não são abertos e comunicativos, muito menos carinhosos como nós brasileiros. Os italianos são mais carinhosos mais ao menos os romanos, são grossos, lá quem tem razão é o dono da loja, nunca o cliente, fora que não respeitam muitas regras e discutem por pouco e o sul da Itália ainda é dominado em diversos pontos pela máfia.

Convenhamos, todos tem seus problemas, alguns mais, outros menos, mas criticar tanto o Brasil por quê? Por acaso já vimos italianos, alemães ou ingleses divulgando noticias ruins dos países deles? Porque eles se encantam tanto quando vêm pra cá e nos elogiam tanto? Quando estive na Alemanha ouvi uma mulher que esteve em nosso país criticando que no Brasil as pessoas falam alto, buzinam no transito, tem muitos cachorros, e daí se somos assim?

Quero ver um país onde existem tantas etnias, onde há tanta diversidade e onde podemos aprender tanto. Com uma culinária riquíssima e diversificada, com tantos sotaques e tanta gente bonita. Um país onde até os problemas viram humor, o brasileiro é divertido e faz piada de si e dos outros. Um país de gente tão comunicativa, que recebe os turistas falando inglês, espanhol e tantas outras línguas, pergunte a maioria dos norte-americanos se falam outro idioma além do inglês.

Na ditadura havia um ditado, “Brasil, ame-o ou deixe-o” alguns fazem a segunda opção, mais difícil na maioria das vezes, questão de escolhas, oportunidades, mas eu reafirmo que amo ser brasileiro, que amo meu povo e que não deixaria essa terra.