terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sammlung von alten Fotos wendet zu einem Buch über die deutsche Einwanderung


Herausgebung mit 5,8 tausend Fotos würdet durch die Amstad, noch in diesem Monat, veröffentlicht.

Débora Ertel

In mitten der digital Zeit, in der, die meisten Jugendliche verliebt sind in moderne Fotoaparaten um die Fotos gleich in unterhaltungs Sites zu posten, unterhilt ein Hamburger eine grosse Liebe zu etwas, was für viele nur einen Haufe altertümliche Sache ist. Die Fotos in schwarz und weiss gesammelt von dem Presse Hilfsteller Felipe Kuhn Braun, 22 Jahre, können jetzt auch Teil nehme an Bibliotheken von viel Leute. Der Jugendliche hat sich beschlossen ein Buch zu veröffentlichen für, mit anderen, ein Teil von der vergessene Geschichte zu teilen. In 8 Jahre hat er 5,8 Tausend Fotos gesammelt. Mit 110 Seiten und einen Druck von 250 Exemplaren würdet die Geschichte der Deutsche Einwanderung in Südbrasilien, noch in diesem Monat, durch die Editora Amstad herausgegeben.

Die Leidenschaft von Braun begann als er 14 Jahre alt war, wollte seine Erkomenschaft forschen und der Stammbaum seiner Familie aufbauen. Von dieser Zeit na, konnte er seine Nachforschung von Fotos nicht mehr aufhören. Auser reservierte Personen zeigen die Fotos auch kulturelle Brauche von vergangene Jahrhunderte, Teil von einer Geschichte die sich verlieren könnte. “Diese Arbeit hat nur Sinn durch eine Herausgebung”, sagte er.

Säule – Ohnehin ist Braun treusten Teilnehmer der Säule 1900 & Früher, die täglich in der NH Zeitung erscheint. Üngefähr 650 von seinen Fotos hat diese Säule schon herausgegeben.

(Foto 1) Leidenschaft: Braun begann seine Nachforschung ab 14 Jahre.

(Foto 2) Früher – In den Nachforschungen fandet Braun diese Foto, gemacht in Tramandaí in 1931. Die Kleindung von den Mädchen war sehr benehm. Auf der Foto von links nach rechts, Herta Schneider, Herta Ebling, Erna Schneider und Wilma Ebling.
(Foto 3) Im 20 Jahrzehnt hat die Jugend auch gern Strand gefeiert. Dieses Bild ist ein beispiel, das der gute Humor der Jugend kein Jahrhundert hat für zu geschehen. Diese Foto wurde in 1928 in Tramandaí gemacht. Der arme ¨Tode”...

Taktik von Mund zu Mund

Für al dieses Material zu finden und zu sammeln gebrauchte er die Taktik vom Mund zu Mund. “Für jede Person die mir Fotos brachte bat ich der Name von anderen die auch alten Fotos hätten” sagte er. So erreichte Braun Bilder von mehrer Städt von der Täler Sinos und Caí und Gebirge, fast alle identifiziert.
Aber es fehlen noch 500 Bilder von Personen und Ereignisse die noch unbekannt sind. Für die arbeit von der Forschung, Kopie von den Fotos und Beschreibung den Personen, zählt er mit der Hilfe von seiner Braut Fernanda Scherer, 23.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Lehrerfamilie Jaeger - Aus dem Privatarchiv des Familienforschers Felipe Kuhn Braun

Schmidt - Berlitz e Wolf

Na praia em 31

Os Alunos do São Jacó

Mestres na Fundação

Os Schmidt

Casa dos Wolf - Kuhn e Link - Os Birk

Primeiro Banho de Mar

Os Irmãos Schneider

Igreja de Hamburgo Velho

Família Berlitz

Irmãs Juchem - Ruschel e Noschang

Festa para os Schmidt

Kerb nos Idos de 1900

Irmãos Braun

Lideranças do Vale do Taquari

Na Serraria dos Weber

Banda do São Jacó

Encontro de Amigas - Os Dietschi

Kieling e Bernd

Encontro dos Schmidt e Frau Dietschi

Corrida de Cavalos

Família Stoffel

Família Kuhn

Meninas da Década de 30

Leopoldo Kuhn

Encontro dos Kuhn

Stoffel e Holz

Comunidade de Tiro

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Uma enorme família espalhada pelo mundo

Pequeno histórico sobre os Heck, originários de Dickenschied, cujas raízes remontam a 1615, teuto-brasileiros há 185 anos.

Por Felipe Kuhn Braun

No segundo final de semana do ano de 2010, dias nove e dez de janeiro, a família Heck realizou seu 15 encontro internacional em Santo Cristo. Infelizmente não consegui estar presente, porém, como pesquisador há oito anos sobre essa família, gostaria de escrever algumas linhas sobre a interessante história dos Heck. Primeiramente descrevo, pesquiso sobre essa família, pois, minha falecida avó paterna era Heck, natural de Bom Princípio. Então apesar de assinar Kuhn Braun, também sou um Heck. As primeiras pesquisas históricas sobre nossa família foram feitas pelos padres Edgar e Alfonso Heck. Quando comecei a minha no ano de 2001, os dois religiosos foram muito prestativos me entregando na época, cópias de todo o seu material pesquisado. A eles devo meus sinceros agradecimentos e posso afirmar com total convicção que todo o vasto material compilado por mim durante todos esses anos, teve como base as pesquisas e como exemplo os esforços do Pe. Edgar e do Pe. Alfonso para preservar nossa história.

Os Heck que vieram para o Brasil, Johann Nikolaus, sua esposa Anna Maria Wolf e seus oito filhos, são originários de Dickenschied, no Hunsrück. Assim como boa parte dos habitantes dessa bela região ao sudoeste da Alemanha, os Heck habitaram Dickenschied após a guerra dos trinta anos que teve seu término no ano de 1648. As raízes mais antigas dos Heck remontam ao bisavô do imigrante, Johannes Heck que nasceu em 1615 em Eifel, região do baixo Reno, na divisa com a Bélgica. Vários Heck de Dickenschied e região foram agricultores, cobradores de impostos e professores. Na Alemanha eles não formavam uma família tão numerosa, avaliando as estatísticas da época, os invernos eram rigorosos, os recursos primários escassos e, portanto, as famílias eram menores, uma em cada três crianças morria antes de completar 5 anos. O imigrante Heck era católico e casou com uma luterana (algo raro para a época), chamada Anna Maria Wolf. O casamento foi em Dickenschied no ano de 1809.

Anna Maria Wolf era natural de Womrath, para quem não conhece, é um belo lugarejo vizinho a Dickenschied. Na década de 1960 foi escolhido como o vilarejo mais bonito da Alemanha. Estive em Womrath em janeiro de 2008 com Heinrich Augustin, professor e grande conhecedor da história da região, que escreveu um livro contando a história de Womrath. De um antigo vilarejo no caminho dos romanos, até se tornar a terra do santo Werner, cultuado como santo, mas nunca canonizado pela igreja, a terra de emigrantes, entre os quais os Scherer que foram para os Estados Unidos onde se tornaram ricos industriários e políticos até no século XX ter sido o lar do pastor Paul Schneider, um dos maiores críticos, opositores ao nazismo, morto na segunda grande guerra. Nesse belo local rico em histórias pessoais que se mesclam a histórias familiares e de nações, esta a raiz da família de Anna Maria Wolf que remonta ao século XVI, segundo pesquisas genealógicas feitas por Heinrich Augustin, árvore genealógica que eu trouxe da Alemanha em 2008.

O mais incrível para mim era estar em um lugar que é a raiz de milhares de descendentes de alemães no sul do Brasil. Os Heck vieram para o Brasil no ano de 1827, chegando no Rio Grande do Sul em 16 de dezembro de 1827 e se estabeleceram em São José do Hortêncio, chamada na época da imigração de Picada dos Portugueses tendo como fundador Hortêncio Leite. Em uma terra farta como o sul do Brasil os Heck se dedicaram a agricultura, e o casal de imigrantes com seus sete filhos sobreviventes (um deles, Wilhelm, faleceu no navio e teve que ser jogado no mar) já formava no início do século XX mais de 1.500 descendentes. Os sete filhos de Johann Nikolaus Heck e Anna Maria Wolf deram ao casal 56 netos, 330 bisnetos e 1.100 trinetos. Apenas um desses 1.100 trinetos (meu bisavô Jacob Aloísio Heck de Bom Princípio) teve 12 filhos e teria hoje mais de 200 descendentes. O avô do padre Alfonso, João Heck Sobrinho que emigrou para a Argentina casou se duas vezes, teve 22 filhos, 96 netos e mais de 600 descendentes, diretos e indiretos.

Essa é a realidade de centenas de outras famílias alemãs que vieram para o sul do Brasil. Cidades como São José do Hortêncio, já no começo do século passado não tinham capacidade de abrigar tantas famílias. Aí começou a migração para outras regiões, vários dos netos do imigrante já não moravam em Hortêncio. Ele tinha netos morando em Bom Principio, Tupandi, Salvador do Sul, Harmonia, Feliz, São Sebastião do Caí, Montenegro, Estrela e Lajeado. Seus bisnetos, naturalmente em número muito maior, migraram para a região da fronteira, Cerro Largo, Santo Cristo, Santa Rosa, para a Argentina (Puerto Rico, na região das Missões Argentinas), Santa Catarina (sobretudo Itapiranga) e Paraná. Seus trinetos acompanhando a leva de migrações mais ao norte transferiram residência para São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Hoje conseguimos encontrar e manter contatos com parentes em dez Estados brasileiros, a começar onde estão às raízes da família, Rio Grande do Sul, bem como Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e Amazonas.

Em oito anos consegui contabilizar cerca de 9 mil nomes de parentes, descendentes de Johann Nikolaus Heck e Anna Maria Wolf. Outra curiosidade são os sobrenomes e a diversidade cultural nas famílias de descendentes Heck, natural em um país como o nosso, nesse caldeirão étnico e cultural que formou esse belo país, chamado Brasil e abençoado por Deus. Embora de predominância católica, alguns descendentes pertencem a outras religiões devido a seus casamentos ou locais onde residem. Muitos também emigraram para outros países, temos descendentes dos Heck brasileiros morando na Argentina, Paraguai, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Inglaterra e Portugal. Entre outras nacionalidades e etnias que entraram em nossa família estão judeus, húngaros, turcos, suecos, italianos, portugueses, espanhóis, índios e africanos. Também chama atenção o número de religiosos na família que entre irmãos, padres e freiras ultrapassam 50 pessoas. Também o número de políticos, os Heck já tiveram parentes administrando as cidades de Itapiranga, Tupandi, Três Passos, Ijuí, Cerro Largo, entre outras. Entre os tantos políticos destacam se o ex-deputado e ex-prefeito de Ijuí por três mandatos, Valdir Heck. A ex-prefeita de Três Passos, deputada estadual e presidente do PSDB no Rio Grande do Sul, Zilá Hartmann Breitenbach que integra o governo de Yeda Crusius no Estado. E Selvino Heck, assessor especial do gabinete do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.

Johann Nikolaus Heck veio com sua esposa e seus oito filhos para um país na época desconhecido. Para um lugar no meio do mato onde ganhou algumas terras. Através da fé, da honestidade, do trabalho e da perseverança, educou a todos e fixou as raízes da família no sul do Brasil. Ele foi o patriarca de centenas de famílias e milhares de brasileiros espalhados pelos quatro cantos de nosso país e pelo mundo. Em oito anos de pesquisas sobre essa família, visitando o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Argentina e Alemanha, em busca de nossas raízes, fui recebido por muitas dessas famílias. Encontros muitas vezes únicos, onde conheci a pluralidade cultural, econômica, étnica e profissional dessa família. Johann Nikolaus Heck e Anna Maria Wolf talvez não imaginassem que teriam milhares de descendentes de tamanha importância para esse país, assim como muitos de seus conterrâneos que em busca de um futuro melhor para suas famílias, enfrentaram o oceano, as dificuldades, os medos, as tristezas e as angústias e que estejam onde estiver foram verdadeiros heróis e os melhores exemplos para todos nós. Seguramente Heck e sua esposa estariam muito orgulhosos se pudessem ver seus descendentes hoje e saber que todos os seus esforços em busca de um futuro melhor para sua família, não foram em vão.