segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O papel da mídia e do jornalista na sociedade

Resumo que fiz sobre as aulas de introdução ao jornalismo na Feevale.

Aprendemos sobre o papel da mídia em nossa sociedade, o papel do jornalista, do repórter, que deve ser o mediador entre o fato, a informação e o receptor desta. E sobre como vêm sendo desenvolvida, a comunicação em nosso país. Sobre o poder de domínio da mídia na conjuntura social, o uso do meio por trás, sobre estrutura empresarial econômica que dá suporte para que a comunicação sobreviva.
A imprensa é muito importante, é ela que deve trazer ao conhecimento geral, todos os fatos relevantes para a sociedade. Passar a informação de forma clara, mais isenta possível, não há imparcialidade, pois está embutida no texto a parcela do comunicador, mas há como mostrar os diferentes posicionamentos para que o leitor tire suas conclusões sobre o assunto. O Jornalista tem grande influência sobre os receptadores, e muitos destes hoje, em grande parte devido ao acesso a muitos meios de comunicação e a quantidade de reportagens, matérias colocadas a eles, questionam os fatos e a forma como são transmitidas essas informações.
Apenas em revistas como Veja, Caros Amigos, Época..., Que é possível haver uma forte presença de opinião nas palavras do autor do artigo, da reportagem..., Pois é dirigido a determinado grupo de leitores, no caso da revista Caros Amigos um posicionamento mais à esquerda enquanto a Veja de um pensamento mais à direita. Também estudamos sobre o papel de todos os meios de comunicação. O rádio ganha vantagens na hora de transmitir um acontecimento, pois pode transmitir ao vivo enquanto na Televisão também há essa possibilidade, mas não há tanta abrangência, pois é preciso uma atenção maior a ela, se o cidadão está no trânsito, está no trabalho, por exemplo, provavelmente não terá uma televisão com ele. Embora como diz o ditado popular, “uma imagem vale por mil palavras”, a televisão pode convencer mexendo com o sensacionalismo. Não há na população em geral uma grande difusão dos jornais e das revistas até comparando o nosso país com nossos vizinhos argentinos. O jornal embora muitos acreditavam que era um meio de comunicação que iria acabar devido ao surgimento de tantos outros meios mais modernos, como a própria televisão e mais tarde a internet, ainda é muito vendido. O jornal consegue detalhar o acontecimento, o que a televisão ou o rádio não podem fazer a não ser que se trate de algum acontecimento muito relevante como, por exemplo, o acidente da TAM este ano ou uma campanha presidencial, que precise de maior cobertura. Depois também há as revistas para que o leitor tenha um maior conhecimento sobre o assunto.
O grande papel da mídia é difundir o conhecimento, informar os cidadãos, mas na prática isso nem sempre acontece, os grandes meios de comunicação interessam-se muito pela venda do espaço comercial nos intervalos da transmissão de novelas, de notícias e não na qualidade do que se transmite. As novelas em geral estimulam o telespectador a consumir e na sua programação não se preocupam em transmitir valores morais como a honestidade, a fidelidade, entre outros. Apenas o que lhes dá ibope. Quanto às notícias muitas vezes passa-se o que melhor convém para a grande empresa, afinal é uma estrutura financeira e precisa ser mantida, não de forma desonesta, mas muitas vezes isso acontece. Empresas que estão sempre na situação, onde há um governo, é preciso que tirem sua vantagem sobre ele, e ganhando proveitos, maquiam-se as coisas, pode ser construída ou destruída a imagem de alguém, de uma organização, de um partido político, de outro meio de comunicação. Transforma-se uma mentira em verdade e uma verdade em mentira, e como dizia um secretário de Estado alemão, uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade.
Com tudo isso ainda há jornalistas responsáveis, que pensam na qualidade da informação, no comprometimento com o grande público. Também há muitas empresas com essa preocupação e fazendo um ótimo trabalho. Preocupam-se em mostrar a situação de uma determinada comunidade, não da forma mais sensacionalista, apenas seus problemas, mas também um pouco sobre o que pensam, o que fazem, sua história... Isso é um jornalismo responsável para com a comunidade, para com o leitor. O jornalista deve ter princípios como a objetividade, clareza, deve ter um compromisso em formar conhecimento ideológico, desde que não seja uma ideologia partidária, religiosa... Formar uma consciência no cidadão para que ele não aceite as coisas da forma que vierem, para que ele critique, que pense, que saiba o que a sua comunidade precisa, o que seu representante fez por ele, que não concorde com tudo que é passado, que questione as coisas.

Nenhum comentário: