terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vivência de Franz Adolph Jaeger

Pesquiso genealogia há oito anos. Nesses anos todos de pesquisa percebi claramente que a verdadeira pesquisa de longe é feita pela internet.

Se você quer material precioso e interessante sobre sua família, prepare-se para ir para o interior, visitar igrejas, cemitérios, cartórios, museus, residências antigas, familiares.

Isso tudo requer tempo, paciência, contatos e boa vontade. Ou principalmente, antes de tudo isso, gosto por isso.

Em oito anos utilizando todo o meu tempo livre para essas pesquisas, juntei um precioso arquivo de nomes, fotografias e documentos.

Se citasse todas as pessoas que me ajudaram nessa pesquisa, escreveria bastante aqui no blog. Claro que todas merecem ser mencionadas, tanto que meus agradecimentos pessoais serão publicados em meu primeiro livro que está pronto na gráfica e será publicado no começo de 2010.

Em oito anos juntei cerca de 300.000 nomes de ancestrais e descendentes dos imigrantes alemães. Graças a ajuda do Heinrich Augustin, da Alemanha, do Harry R. Grochau de Porto Alegre e do Jonas E. Rambow de Novo Hamburgo.

Mas minha maior área de pesquisa hoje é a fotografia, em dezembro de 2009 tenho em meu arquivo 5.140 fotos antigas que retratam uma parte da história dos alemães no sul do Brasil.

Aos poucos quero ir dividindo todo esse material com vocês. Todo conhecimento na minha opinião, só tem relevância quando é dividido com os outros. Partindo dessa premissa, postarei aqui um dos mais belos textos relacionados a imigração, uma relíquia que tenho em casan há alguns anos.

Trata-se da autobiografia de meu tataravô Franz Adolph Jaeger, nascido na Saxônia, que emigrou para o Brasil em 1851 e no ano de 1900, dois anos antes de seu falecimento escreveu o relato de sua vida e deixou para a posteridade a sua história.

Dividir esse emocionante texto é um ato de gratidão, através do resgate e da preservação, para com meu ancestral Jaeger. Ele escreveu em alemão gótico, passou o texto a seu filho Henrique. Anos o texto ficou esquecido até que sua neta Lourdes o entregasse ao museu histórico Visconde em São Leopoldo.

Depois de anos no museu, um dos bisnetos de Jaeger, o padre Odilon, o resgatou traduzindo do gótico para o gramatical e fez cópias a seus irmãos pouco antes de falecer. Em 2002 tive acesso aos textos e pedi a brilhante professora e tradutora Bom Principiense Tarcila München que traduzisse os textos para mim.

Com a tradução li atentamente as histórias emocionantes da vida desse intelectual aventureiro que foi Jaeger. E agora divido esse material com vocês. Segundo a historiadora Porto Alegrense Hilda Hübner Flores, o texto traz informações interessantes para se compreender a sociedade da época de Jaeger.

Uma parte do texto já foi publicada no livro, Nós, os Teuto-Gaúchos, prezados leitores, agora é com vocês!

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